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Entrevista | No Natal, economia estará muito melhor que hoje, diz presidente da Fecomércio

Filipe Scotti

Nome respeitado no setor econômico de Santa Catarina, Bruno Breithaupt tem tomado importantes iniciativas para representar a classe neste período de pandemia, que tem sentido um forte impacto negativo nas vendas e negócios.

Presidindo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina, o empresário concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Marcos Schettini e falou das possíveis saídas para as empresas manterem as portas abertas, mesmo com o abalo sofrido pelo comércio, setor de serviços e turístico após chegada do coronavírus. Compartilhando da visão do ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente da Fecomércio diz que produção, emprego e investimento dará um novo rumo econômico ao país até dezembro. Confira:


Marcos Schettini: Qual é o pensamento do setor comercial sobre a pandemia?

Bruno Breithaupt: Somar todos esforços no sentido de preservar vidas humanas com o isolamento social para quem cientificamente necessitar, é o caso das pessoas idosas e com comorbidades, porém a atividade econômica deveria ser exercida, obedecendo rígidos protocolos de segurança, preservando assim o equilíbrio de manter vidas e a preservação da economia.


Schettini: A verticalização defendida pelo presidente da República é o caminho?

Breithaupt: De certo modo sim, a observação é no sentido de se manter e obedecer ao distanciamento social.


Schettini: Qual realidade vive o comerciante neste momento?

Breithaupt: Vive na imprevisibilidade. Escassez de linhas de crédito, a falta de políticas fiscais e econômicas para impulsionar de imediato a fragilizada economia catarinense. Destacar que de imediato, na esfera trabalhista, houve forte amparo por parte do Governo Federal.

Schettini: Quanto foram as quedas nas vendas?

Breithaupt: Há que se considerar os vários segmentos da atividade comercial. Com exceção das atividades do ramo de alimentação (supermercados) as demais atividades do comércio de bens, serviços e turismo tiveram quedas de vendas significativas que variam muito em percentuais, dada a especificidade da atividade. O setor de serviços foi o mais impactado. Lembrando que muitos negócios ainda permanecem fechados, e destes também é muito provável que alguns não mais reabrirão.


Schettini: Afrouxar ou ficar em casa?

Breithaupt: Respeitar o isolamento social para aqueles que necessitam, obrigação do distanciamento social quando necessário e manutenção da atividade econômica, respeitando com rigidez os protocolos de segurança.


Schettini: Já caíram dois ministros da Saúde por defender o isolamento. Não é o caminho?

Breithaupt: Existem duas correntes todas embasadas em estudos científicos que devemos considerar. A divergência de opiniões tem causado mal-estar na população, mormente em função de num curto espaço de tempo a troca de dois ministros da Saúde, já que estamos fragilizados devido à pandemia. Prudência seria talvez o termo mais apropriado para o momento.


Schettini: Qual é o Natal de 2020?

Breithaupt: Conforme entrevista do ministro Paulo Guedes, dois pilares constituirão a base para o crescimento econômico: produção e emprego e investimento. Com este direcionamento, o empresário catarinense possuidor de alto espírito empreendedor e inovador e com muita resiliência, acredito que chegaremos no Natal com a economia muito, mas muito melhor do que hoje.


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